quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Com a palavra, as Estrelas...

Bom dia!

Hoje é dia 29/12/2010. Quinta-feira nublada na cidade de Fortaleza.
Estou me despedindo deste ano, e partindo em busca de mais uma realização.
Vou fazer um curso de verão na UFPA, de Cálculo das Probabilidades, requisito para a prova de seleção do Mestrado da referida Universidade.
Passarei o mês de Janeiro de 2011 em companhia de pessoas maravilhosas e de livros fascinantes.
Vou deixando um pedaço bem grande do meu coração na cidade natal, com as pessoas que também amo demais: A minha família!!

Mas vou de peito, mente e coração abertos para todas as coisas boas que hão de vir!!
Que venha 2011, que venha o novo!!

Um brinde à Vida!!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Repassando, para ajudar:

Desagravo do Prof. Igor ao assassinato do Prof. Kássio Vinícius

Amigos,

Embora há muito tempo desligado daquela instituição, como ex-professor do Instituto Metodista Izabela Hendrix, fiquei profundamente consternado com o caso do universitário que, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca no coração de seu professor, na cantina, em pleno horário escolar, à frente de todos.

Escrevi um desagravo e, em minha opinião, a pérfida ilusão vendida a muitos alunos despreparados, sobre a escola (e a vida) como lugares supostamente cheios de direitos e pobres em deveres, acaba por contribuir para ambientes propensos à violência moral e física.

Espero que, se concordarem com os termos, repassem adiante, sem moderação. A divulgação é livre.

Abs Igor

J’ACUSE !!!
(Eu acuso !)
(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)
« Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice.
(Émile Zola)
Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...)
(Émile Zola)


Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).

A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.

O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.

Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.

No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...

E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...

Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.

Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.

Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal a o autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:

EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;

EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos” e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;

EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;

EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;

EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;

EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;

EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;

EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;

EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;

EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;

EU ACUSO os “cabeça–boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,

EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;

EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.

EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;

EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;

Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.

Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.

A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”

Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.

Igor Pantuzza Wildmann
Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Então, mais um ano...

As festividades natalinas compõem os momentos em que muitas pessoas aumentam seu vínculo de proximidade.
Alguns costumam dizer que há muita hipocrisia nesta época, alegando que as pessoas aumentam sua afetividade e suas atitudes carinhosas somente por causa do Natal.
Na verdade, não acredito que seja isso. Natal tem um siginificado muito bonito e importante para os Cristãos. E mesmo com o tão criticado capitalismo, consumismo e todos os "ismos", é importante também para muitas outras pessoas, independente do seu credo ou "falta de credo".
Então, envolta nesse clima mágico, desejo uma FELIZ SEMANA DENATAL!!!!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Enfim, Estatista...

Só abrindo um parêntese para compartilhar minha atual ansiedade: Minha colação de grau!!
Uffa.. depois de tantos anos dividindo-me entre trabalho, facul e família, enfim vou ter direito ao meu diploma de Bacharel em Estatística!! Uia... pois é!

A solenidade será na Concha Acústica da Universidade Federal, no dia 21 de dezembro... e não tenho pensado em mais nadinha nesse último mês.
E quanto mais se aproxima, mais gostoso é o sentimento por essa conquista!!

Estão TODOS convidados!! Apareçam se quiserem e se puderem!!

Mas, saibam, que o mais importante eu guardo em meu coração: a força que recebi durante esses anos todos dos meus pais, irmãos, tios e amigos... principalmente nos momentos em que pensei seriamente em desistir!!

Tenho muito a agradecer e a compartilhar essa etapa muito gratificante!!

Tenham todos um bom dia e excelentes festas de final de ano!!

Que toquem os sinos de 2011!!!

sábado, 6 de novembro de 2010

Novidades no ar...

Gentemm.. postagem MINÚSCULA!!!
Só pra agradecer esse presente de template novo!!!

AMEI....

Créditos: Teka, minha prima!!!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O dia de hoje...

Hoje me peguei pensando na vida, nos meus projetos, nos meus sonhos e metas atuais.
Percebi que mudamos em alguns aspectos, sempre buscando o melhor de nós, sempre buscando ser menos egoísta e mais felizes.

Notei que às vezes esquecemos o que realmente importa, passando por cima de coisas tão simples e gostosas como uma conversa na calçada, uma caminhada à beira-mar, um abraço apertado, um sorriso, uma lembrança e até uma mensagem no orkut!

Por isso, ao menos hoje eu vou caminhar devagar, sentindo o vento acariciar meu rosto e as folhas se movimentando conforme a intensidade do vento. Vou ouvir o som que vem dessa doce orquestra que a natureza me oferece, me abastecer de VIDA e compartilhá-la com quem quiser viver! E viver bem!!

Abraços. Até a próxima!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

VELHOS TEMPOS, BELOS DIAS...


Hoje me peguei relembrando coisas antigas na hora do banho, antes de sair para o trabalho.

Lembrei de quando íamos aos aniversários e mamãe sempre nos dava sabonetes para presentear o aniversariante!


Lembrei de como achávamos estranho levar tais presentes... mesmo sendo sabonetes considerados 'tops' como: Senador, Phebo, Alma de flores...


Aí então, fiz a correlação com o presente, onde adoro sabonetes da Natura, por exemplo, com diversos aromas, feitos com particularidades capazes de agradar muita gente. E percebi quais eram as intenções de mamãe naquela época:


Proporcionar sensações boas em momentos tão agradáveis e simples como um banho!!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ufa!!

Enfim, o semestre terminou.
As férias começaram.

E tudo caminha bem.

Não tenho muito o que escrever aqui ainda.
Mas queria registrar o sentimento que é saber que vou mesmo me formar no final do ano.
Depois de tanto tempo 'enganchada' nessa faculdade, tentando conciliar com um trabalho puxado, que é a área da educação pública.

Estou entrando no meu mês pré-aniversário.
Estou virando balzaquiana de vez.

Hora de recolher um pouco pra pensar na vida, solidificar os conceitos e os preceitos de tudo que é válido pra mim. Decidir o que vou levar para o resto dos meus dias e o que, definitivamente vou deixar pra trás.

Que venham mais anos pela frente!!


segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Mulher de Fases

Nada de perfeitinha. Pelo contrário: errada e errante.
Uma menina cortante, perfurante, magoante, irritante.
Me siga se puder. Me entenda se conseguir. Me ame se quiser.

Isso é só pra reativar o blog. A postagem mais boba de todas.

Felicidade é só questão de ser…