sábado, 19 de novembro de 2011

Lutando, sempre!

Hoje eu estava pensando, absorta, enquanto fazia as compras quinzenais de minha mãe, no que eu queria ser quando crescer... Ai, eu pensei, pensei, pensei e me dei conta de que sou uma balzaquiana infantil! PASMEM!!!!
Compreendi que faço parte de uma geração que teve uma infância feliz, uma adolescência normal, um início de vida adulta maior que o recomendado, uma faculdade prolongada por motivos fúteis, um emprego meia-boca que me fornece a grana pra eu ser relativamente independente, uma casinha dada por meus pais, e uma pseudo-liberdade.
Não construí família, não quero casar, e ainda penso que tenho todo o mundo pela frente. Mas, pensando bem, bem, bem, eu penso assim, ó: Tenho uma família complexa e altamente maravilhosa, tenho uns namoricos aí que me rendem alguns aprendizados, tenho uns amores que me matam e ressuscitam, tenho amigos excepcionais, tenho um trabalho que posso construir e resconstruir com poucos, com uns muitos, com uma quantidade relativamente importante para alguém!
Aí, eu vejo que já sou GRANDE, que já faço um monte de coisa séria, que já tomo decisões importantes, que já cuido da minha vida e ajudo a cuidar de algumas vidinhas aí.

Então, percebo que a vida continua, sempre!

domingo, 6 de novembro de 2011

E eu que falei sem pensar...

Muito se fala em sanidade, em equilíbrio, em sensatez. Mas na hora em que você tropeça naquela pedra, num instante os palavrões te saem pela boca, sem dó, nem culpa, muito menos piedade. Mas a gente sabe, que no fundo, isso é bem normal. Normal até demais. O que não é normal é fingir ser uma pessoa sempre modesta, sempre honesta, sempre boa, sempre alto-astral, sempre sorridente, sempre tudo de bom. Essas pessoas devem estar ao seu lado, e você dando a elas o valor errado, pois no fundo, elas são anormais, e fingem ser o que deveras não são. Apenas digo pra terem cuidado. Pois pessoas de verdade, são aquelas que podem dizer palavrões na hora da raiva, dizer que odeiam, e tal. Mas o que as torna diferente são as atitudes que vem depois. Um sorriso após a raiva, um abraço, um pedido de desculpas e a certeza que tudo realmente ficou bem.

Bom... era só isso.

Felicidade é só questão de ser…